20/05/2016
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Você conhece o guia alimentar brasileiro?
Nada de gráficos, pirâmides e cálculos de porcentagens, porções ou nutrientes. A última edição do Guia Alimentar para a População Brasileira propõe um novo olhar sobre o tema, menos técnico e mais próximo à realidade das famílias brasileiras. A publicação, organizada pelo Ministério da Saúde, parte de um princípio bem simples: a defesa de uma alimentação baseada em alimentos “in natura”. Isso significa priorizar aqueles que vêm diretamente da terra, como frutas, verduras e legumes, ou que passam por processos simples como limpeza ou moagem: arroz, feijão, carnes, farinhas, leite, castanhas entre outros, chamados de “minimamente processados”.
Lançado no final de 2014, já ganhou reconhecimento internacional por sua proposta inovadora. A revista eletrônica norte-americana Vox, por exemplo, elogia sua linguagem clara e direta, e descreve-o como o melhor guia alimentar e nutricional do mundo, sugerindo que ele inspire as publicações de outros países.
Outro diferencial em relação aos guias tradicionais é a abordagem do ato de comer inserido no contexto social, incentivando que se façam refeições compartilhadas, em ambientes apropriados e sem distrações, respeitando a cultura alimentar e estimulando a prática e transmissão dos saberes culinários.
Em seus serviços de alimentação e em suas atividades educativas, o Sesc promove ações que vão ao encontro dos princípios do Guia Alimentar, com a realização de oficinas e cursos que trazem temas como o ato de cozinhar, a diversidade alimentar e a alimentação adequada e saudável, valores importantes para o Mesa Brasil. A difusão dos conhecimentos apresentados na publicação vem para complementar as ações nas unidades.
Confira a ‘regra de ouro’, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, e acesse-o na íntegra aqui.